segunda-feira, 1 de junho de 2020

Arte é um tipo diferente de ordem cósmica, de Brian Greene

Brian Greene (1963- ) é um físico norte-americano, diretor do Centro para Física Teórica da Universidades Columbia e exímio divulgador da ciência.

A partir do seu livro mais recente - Until the end of time: mind, matter, and our search for meaning in an evolving universe [Até o fim do tempo: mente, matéria e nossa busca por significa em um universo em evolução] -, ele produziu um breve ensaio, publicado no New York Times em 20 de maio de 2020, em resposta à pergunta "Por que a arte importa?".

Do ensaio, extraí o trecho abaixo, em tradução livre:
A arte é o componente crítico desse projeto [de compreender a natureza], um caminho em direção à variedade mais ampla de verdades que englobam a experiência subjetiva e celebram nossa resposta distintamente humana ao mundo. Isso é vital. Há verdades que se sustentam para além da articulação, seja na linguagem da matemática ou na do discurso humano. Há verdades que podemos perceber, verdades que podemos sentir (...) A arte é nosso meio mais refinado para acessar tais verdades. Não há um sumário universal da arte, uma definição não ambígua que a delineie. Nossas reações à arte são unicamente as nossas próprias. Mas é exatamente essa flexibilidade, essa dependência do individual, essa confiança no subjetivo, que faz da arte essencial para entender o nosso lugar demasiado humano na ordem cósmica.
Enquanto os padrões da matemática e da ciência importam porque eles falam de qualidades da realidade que existem além de nós, os padrões da arte importam porque eles falam de qualidades da realidade que existem dentro de nós.
O artigo completo de Greene pode ser lido em AQUI [em inglês]

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